No Rio de Janeiro, em uma fazenda no interior, moram D. Antônio de Mariz e sua família, sua esposa D. Lauriana, seu filho D. Diogo e sua filha Cecília. Na mesma casa moram também a Isabel, uma mestiça, que na verdade é filha bastarda de D. Antônio, ela é apaixonada por Álvaro, moço que, no entanto, é apaixonado por Cecília.
Peri é o índio que certa vez salvou Cecília, evitando que ela fosse atingida por uma pedra, ele passou, a pedido da moça, morando em uma cabana no lugar. Peri se dedica totalmente à satisfação das vontades de Cecília, a quem chama de Ceci.
D. Diogo mata uma índia aimoré acidentalmente, então a família da moça tenta matar Ceci, mas Peri consegue evitar. A partir episódio a possibilidade de ataque da tribo passa a ser cada vez maior. Mas este não é o único perigo que ronda a casa de D. Antônio. Loredano, um de seus empregados, tem o objetivo de se apossar de uma mina de prata que fica abaixo da casa. Sua pretensão é incendiar a casa e raptar Ceci. Porém, ele e seus capangas ao combinar seu plano de ataque são ouvidos por Peri.
Peri tem contra si o ódio de D. Lauriana, ela considera sua presença uma ameaça para todos. Ela convence o esposo a expulsá-lo, porém, quando Peri fala sobre a iminência do ataque aimoré, em vingança à morte da índia, D. Lauriana consente que ele fique na casa.
Peri evita o incêndio planejado por Loredano e a traição é descoberta. D. Antônio ordena que os traidores se rendam, porém Loredano organiza um levante. Os empregados que são fiéis a D. Antônio organizam-se para proteger a casa. Ao mesmo tempo, acontece o ataque indígena. Desse modo, a casa de Mariz sofre ameaças tanto externas quanto internas.
Álvaro passa a corresponder ao amor de Isabel. Porém, preocupa-se, principalmente, com o confronto com os inimigos. Peri cria um plano terrível para derrotar os aimorés, ele coloca veneno na água que irá ser consumida pelos bandidos que querem ocupar a casa e bebe do mesmo veneno. Então ele avança sobre os aimorés e luta bravamente, desse modo busca mostrar que merece ser submetido ao ritual da antropofagia que é reservado apenas aos valentes. Desse modo, quando comessem sua carne envenenada, morreriam.
Cecília ao descobrir o plano e pede a Álvaro que o salve. Ele chega no momento do sacrifício e liberta Peri, argumentando que Cecília necessita dele vivo, para que assim possa salvá-la. Ela pede a Peri que viva e ele obedece, preparando para si um antídoto com ervas. Vários dos traidores morrem envenenados. Loredano é preso e morto na fogueira.
Álvaro sai em busca de mantimentos, porém, é morto. O corpo dele é entregue a Isabel que entra em um cômodo hermeticamente fechado, espalha ervas aromáticas no local e morre abraçada ao amado.
Em uma última tentativa de salvar a filha, D. Antônio determina a Peri que fuja com ela. Após o índio cumprir a missão, o proprietário explode a casa, o que mata os inimigos que o atacavam. Cecília entra em desespero ao assistir à cena.
Peri e Cecília estão em uma canoa e são atingidos por uma tempestade. Em uma espécie de dilúvio, Peri e Ceci somem.