Manuel Baptista Cepellos, Poeta, Promotor e Policial Militar.
Seria filho bastardo do Senador Peixoto Gomide?
Nascimento: 10 de dezembro de 1872 em Cotia/SP.
Falecimento: 8 de maio de 1915 no Rio de Janeiro/RJ.
Filiação: Filho do professor primário João Baptista Cepelos.
Já foi questão de prova!!!
Prova CSTAPM – 2017 – Questão 36.
Natural de Cotia-SP, combateu os rebeldes federalistas nos sertões do Paraná (1894). Incorporado ao 1o Batalhão (atual 1o BPChq-BTA), foi o primeiro Oficial graduado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Exonerou-se das fileiras da Força Pública para emprestar seu brilho ao Ministério Público bandeirante e fluminense. Sua obra poética é relevante. Faleceu prematuramente em 1915. O texto refere-se a:
(A) José Pedro de Oliveira.
(B) Manoel Batista Cepelos (seu nome pode ser grafado de modo diverso, como Manuel, Baptista ou Cepellos, mas trata-se do mesmo personagem).
(C) Antonio Batista da Luz (seu nome pode ser grafado de modo diverso, como Baptista, mas trata-se do mesmo personagem).
(D) Bento de Barros Ferraz.
(E) Romão Gomes.
Manuel Batista Cepelos ingressou como Soldado da Polícia Militar e atingiu o posto de Capitão.
Serviu no 1º Batalhão de Polícia de Choque – “Batalhão Tobias de Aguiar” combatendo os federalistas nos sertões do Paraná em 1894.
Cursou a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seus estudos foram financiados pelo senador Peixoto Gomide e concluiu o curso em 1902.
Em 1904, deixou o serviço ativo da instituição ingressando-se no Ministério Público estadual, dedicando-se ao Direito e às Letras.
Ele era o poeta preferido de Ola¬vo Bilac. Publicou as poesias e os romances “A Derrubada”, “O Cisne Encantado”, “Os Bandeirantes”, “Vaidades” e “O Vil Metal”.
“E não é que o Gomide vai casar a filha com um ex-soldado, um boêmio… um poeta.”.
Francisco de Assis Peixoto Gomide (São Paulo, 24 de março de 1849 — São Paulo, 20 de janeiro de 1906) foi um advogado, professor e político brasileiro.
Ocupou diversos cargos eletivos e foi presidente interino do estado de São Paulo.
Em 1906 envolveu-se numa tragédia familiar, assassinou sua filha Sofia, de 22 anos, com um tiro no peito e suicidou-se a seguir, com um tiro na cabeça.
Manuel Baptista Cepellos apaixona-se por Sofia, filha do senador que financiara seus estudos, o Senador Peixoto Gomide consente com relacionamento e o casamento é marcado, no entanto, no ano de 1906, perturbado por chacotas e pela repercussão do casamento de sua filha com um poeta, boêmio e de origem humilde, o senador Francisco de Assis Peixoto Gomide mata, com um tiro, sua filha Sofia, que tinha apenas 22 anos, em seguida comete suicídio com um tiro na cabeça. Especula-se que a causa da tragédia seja a oposição do Senador ao casamento pelas razões mencionadas, porém, suscitando-se ainda, que Manuel e Sofia poderiam ser irmãos, o que explicaria a “gentileza” do Senador em custear seus estudos.
De acordo com René Thiollier, autor do li¬vro Episódios de Minha Vida, a frase mais ouvidas na cidade era “E não é que o Gomide vai casar a filha com um ex-soldado, um boêmio… um poeta.”.
Manuel Batista Cepelos cometeu suicídio?…
O escritor, chocado, abandonou o ministério público paulista e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nunca conseguiu se firmar profissionalmente. Teve até que vender os seus livros, de porta em porta, para pagar casa e comida.
Em 7 de maio de 1915, Cepelos foi encontrado morto junto às pedras da praia que existia na rua Pedro Américo, no Catete. Até hoje não é sabido ao certo a causa da morte, um acidente devido à miopia da qual sofria o poeta ou suicídio.