Treinando Redação
Todos sabemos que treinar é importante. Se você deseja atirar bem, você deve treinar. Se deseja dirigir bem você deve treinar. Tudo que você desejar realizar com resultado positivo é necessário treino. Então porque você acha que redação não precisa treino?Bom, se este não é seu caso, parabéns! Saiba que a maior parte dos candidatos encontra-se no rol dos que pensam que para apresentar uma boa redação não é preciso treino.
Pensando em seu aprimoramento trouxemos um desafio: o tema é ” Segurança Pública”
Tente desenvolver uma redação a partir desse tema.
Mas, para iniciar e trazer algumas ideias novas que tal ler a redação que disponibilizamos como um exemplo.
O Brasil, como outros países da américa latina, enfrenta uma crise na segurança pública, com altas taxas de criminalidade que aumentaram acentuadamente nos anos 80 e 90. Até a década de 1970, o crime era basicamente visto como um problema de policiamento; como em outros países, a esquerda pensou que o fim da ditadura e a restauração da democracia de alguma forma resolveriam o problema. O tema da criminalidade era visto como uma questão de “direita”, pertencente aos defensores da lei e da ordem, e qualquer ênfase na questão era vista como suspeita. Como resultado, não houve reflexão e muito menos qualquer proposta concreta de setores progressistas para compensar a mera demanda por ordem de grupos conservadores.
No entanto, o avanço marcante da criminalidade colocou essa questão firmemente na agenda política e social, de uma vez por todas. O fracasso das políticas tradicionais de controle do crime e da violência criou espaço para reformas e propostas inovadoras. Algumas vozes foram levantadas, exigindo uma mudança total de paradigma. A ideia de uma solução mais democrática, com maior ênfase na prevenção, o surgimento de novos atores, a noção de polícia comunitária ou simplesmente uma força policial que combina eficiência com respeito aos direitos humanos, são todos sintomas do novo período de debate e efervescência.
No Brasil, tal problemática é essencialmente de responsabilidade dos estados. Cada estado possui suas forças policiais – a Polícia Civil e a Polícia Militar – e o Tribunal de Justiça, sob o modelo federativo. A Polícia Federal, por sua vez, é pequena em escala – menor do que muitas forças policiais estaduais – e o sistema de justiça criminal federal é restrito em sua jurisdição a crimes específicos. Por essa razão, o papel da autoridade federal tem sido usar o financiamento para incentivar intervenções em estados que atendam a requisitos técnicos e políticos.
Os municípios, por sua vez, desempenham principalmente um papel na prevenção, embora a expansão das chamadas Guardas Municipais – forças de guarda municipais – inclua tarefas de repressão.
As percepções dos cidadãos sobre a crescente insegurança levaram, nos últimos anos, a pressionar todas as autoridades para que tomassem medidas no campo da problemática em análise, independentemente de seus mandatos oficiais. No entanto, as dificuldades financeiras enfrentadas pelos estados têm dificultado investimentos significativos, criando um aumento nas potências municipais e federais neste campo.
No que tange a participação social, muitos projetos municipais visam fomentar a participação da comunidade e da sociedade no processo de formulação e apresentação de projetos. Como exemplo, tem-se o município de Recife, capital do estado de Pernambuco, cidade com uma das maiores taxas de homicídios do Brasil, que elaborou uma estratégia de mobilização social.
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