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Alexandre de Moraes manda recolher livro cujo autor usa pseudônimo Eduardo Cunha

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, entrou com ação para proibir circulação do livro “Diário da Cadeia”, publicado pela editora Record em 2017

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a retirada de circulação do livro “Diário da Cadeia”, publicado em 2017 pela editora Record. O autor, Ricardo Lísias, assina a obra sob o pseudônimo de Eduardo Cunha.

O ex-deputado federal, que presidiu a Câmara entre 2015 e 2016, durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), alega que o uso do nome dele é uma “estratégia comercial ardil e inescrupulosa”.

A obra de autoria do escritor Ricardo Lísias foi publicada pela editora Record com o título “Diário da Cadeia – com trechos da obra inédita impeachment”, assinado pelo pseudônimo Eduardo Cunha;
O ex-deputado entrou com ação no STF para retirar o livro de circulação. 
Moraes acatou a ação protocolada pela defesa de Cunha e determinou que a obra e a editora retirem o livro do mercado, até que o pseudônimo seja desvinculado.

Em 2016, Eduardo Cunha foi preso, tendo sua prisão relação com a Operação Lava Jato. “Essa publicação não passa de uma gravíssima tentativa de ganho comercial a partir da atual posição de reclusão de Eduardo Cunha e de toda a expectativa pública pelo livro que ele já noticiou estar a produzir”, alega a defesa de Cunha.

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