Tālibān em afegão significa “estudantes”, é um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que, a partir de 1994, se difundiu no Paquistão e, principalmente, no Afeganistão. Entre 1996 e 2001 governou cerca de três quartos do Afeganistão, embora esse governo tenha sido reconhecido por apenas três países: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Paquistão.
Surgimento
Nos anos de 1990 as tropas soviéticas saíram do Afeganistão e no país iniciou uma série de conflitos entre facções, essas facções disputavam o controle da nação. Foi neste cenário de guerra civil, que em 1994 surgiu, sob a liderança do Mullah Mohammad Omar, o Talibã,.
Esse grupo, criado no sul do Afeganistão, tem origem nas tribos que ocupavam a fronteira do país com o Paquistão. É formado principalmente pelos pashtun, um povo que lutou contra o imperialismo britânico, a invasão soviética e hoje se dedica a combater a intervenção do ocidente na região.
Membros
Seus membros são, principalmente, da etnia pachtun, no entanto existe muitos voluntários não afegãos do mundo árabe, assim como de países da Eurásia e do Sul e Sudeste da Ásia.
Membros influentes
O ulemás (teólogos) são seus membros mais influentes em suas vilas natais.
Objetivos
No início, isto é, quando surgiu, o objetivo do Talibã era restaurar a paz e a segurança no Afeganistão marcado pela guerra civil. No entanto, havia outra pretensão do grupo: a imposição da sua versão da Xaria, a lei islâmica. Fatos como execuções públicas, proibição de toda a influência ocidental, proibição do cinema, da música e da televisão, obrigatoriedade do uso da burca pelas mulheres e proibição de escolas para as meninas eram praticados em nome das convicções do grupo. Atualmente, o Talibã age visando a recuperação do domínio do território e a expulsão dos Estados Unidos e a OTAN do país.